Prece: Poesia de Fernando Pessoa

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Biografia de Fernando Pessoa

Fernando Antônio Nogueira Pessoa

Nasceu em Lisboa em 13 de junho de 1888. Aos 5 anos perdeu o pai - crítico musical. Com o segundo casamento da mãe, foi levado, em 1896, para Durban, na África do Sul, onde fez os cursos correspondentes ao primeiro e ao segundo grau.
Em 1901, escreveu seus primeiros poemas, em inglês.
Em 1905, voltou sozinho para Lisboa e iniciou o curso superior de Letras, que deixou no ano seguinte. Três anos mais tarde, passou a trabalhar como tradutor autônomo em escritórios comerciais.
Publicou estudos sobre a literatura portuguesa em A Águia (1.912) e poemas em A Renascença (1914). Foi nessa época que criou seus heterônimos principais; três personagens distintos: Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis.
Em 1915, apareceram os dois números da revista Orfeu (o segundo foi dirigido por Fernando Pessoa e Mário de Sá Carneiro) com o Ode triunfal, a Ode marítima e outros textos que já revelavam o inconfundível talento do poeta.
Em 1929, organizou, com Antônio Boto, uma antologia dos poetas portugueses modernos. Em sua fase de maior atividade, lançou diversas teorias estéticas, como o sensacionismo, o paulismo e o interseccionismo.
Vivia, então, em quartos alugados, sujeito a crise de depressão e alcoolismo. Com Mensagem (1934), único livro em português que publicou em vida, concorreu ao prêmio Antero de Quental, do Secretariado de Propaganda Nacional. Como a obra era muito pequena, segundo a justificativa alegada, na ocasião ganhou o 2º lugar. O livro é um conjunto de poemas sobre os mitos portugueses em que, a par de alta emotividade, se manifesta em profunda reflexão.
Pessoa não apenas dominou, como também atualizou e desenvolveu todas as técnicas e vertentes da expressão poética disponível em Portugal no século XX.
De um lado, como alguém capaz de assenhorar, em termos práticos, desses meios que uma sociedade culturalmente rica e tradicionalmente literária tinha acumulado; e de outro, por sua formação inglesa de língua tradicionalmente racionalista, como alguém igualmente capaz de modificar aquela realidade cultural e seu legado em que a poesia se cristalizava, Pessoa se transforma em ornamento social e de veneração em torno das saudades não resolvidas, da exaltação patriótica ou pitoresca.
(Fernando Pessoa)

(texto retirado www.hotpoems.cjb.net)
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"Quer pouco: terás tudo.
Quer nada: serás livre."
Fernando Pessoa

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